Quando investimos, esperamos um retorno, e esse retorno no mercado financeiro pode ser fixo ou variável.
Renda fixa
Renda fixa é uma modalidade de investimento que se tem previsibilidade da remuneração. No momento de se aplicar em um ativo de renda fixa, é acordado o tipo da remuneração e o prazo do investimento. Essa rentabilidade é em forma de juros, então na prática você empresta dinheiro e recebe juros compostos sobre o valor investido em troca.
O tipo da remuneração em renda fixa pode ser: Pré-fixada, pós-fixada ou híbrida.
Pré-fixada: a rentabilidade é definida no momento da aplicação para o tempo de investimento. Nesse caso, o investidor já sabe quanto terá mantendo esse ativo até o seu vencimento.
Exemplos: CDB pré-fixado, Tesouro pré-fixado.
Pós-fixada: a rentabilidade é calculada de acordo com a variação de um indicador ou benchmark (índice de referência), como a SELIC, o CDI, IPCA.
Exemplos: CDB pós-fixado, Tesouro Selic.
Híbrida: rentabilidade composta pelos dois tipos citados acima. Uma taxa pré-fixada + a variação do IPCA, por exemplo.
Exemplo: Tesouro IPCA+
Renda variável
A renda variável é uma modalidade em que não se tem a previsibilidade da rentabilidade como na renda fixa. Como o próprio nome tenta explicar, varia, e não se tem regras de remuneração e de prazo no momento da aplicação. Aqui, você visa o lucro, e seu lucro ou prejuízo varia de acordo com as expectativas e fatos do mercado. O principal exemplo dessa modalidade são as ações, em que você compra uma ação a R$10,00 e espera que ela chegue a R$20,00, por exemplo.
Exemplo: Ações, Fundos imobiliários, opções e etc.
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Custos da renda fixa
Imposto de renda de acordo com a tabela regressiva e cobrado somente sobre o rendimento.
- Investimentos de até 180 dias = alíquota de 22,5%
- De 181 a 360 dias = alíquota de 20%
- De 361 a 720 dias = alíquota de 17,5%
- Acima de 720 dias = alíquota de 15%.
IOF (Imposto sobre operações financeiras) caso resgate seja feito antes do 30° dia de investimento.
Custos em renda variável
Taxa de corretagem, taxas da B3 (Bolsa de Valores) e imposto de renda sobre o lucro de cada tipo de ativo e operação no mercado de renda variável.
Em qual modalidade investir?
Depende. Do seu perfil de investidor que diz o seu apetite ao risco e seu nível de confortabilidade em relação a oscilação do seu patrimônio, ou seja, se você aguenta uma alta, média, ou baixa volatilidade.
Geralmente, a renda fixa é procurada por investidores que preferem ter rendimentos mais estáveis e segurança, além de ser muito utilizada como reserva de emergência. Já a renda variável, por investidores que tem um apetite maior ao risco e um prazo maior de investimentos, usando esse prazo mais longo ao seu favor em busca de mais rentabilidade.
Ainda assim, para os investidores de perfil mais agressivo, é interessante ter uma parte do patrimônio investido em renda fixa, não só para a reserva de emergência, mas também para usar como reserva de oportunidade, ou seja, ter uma parte do dinheiro pronto para comprar ativos de renda variável em momentos oportunos.
Dica: Diversifique os seus investimentos.
Siga essa analogia: Não colocar todos os ovos na mesma cesta mitiga o seu risco de mercado, pois caso uma cesta caia, não quebra todos os seus ovos.
Lembre-se que é importante conhecer o mercado antes de começar a agir de fato e existem profissionais dispostos e preparados para lhe ajudar. Clique aqui e entre em contato com um assessor de investimentos.