B3: saiba a origem e história da Bolsa de Valores brasileira

bolsa de valores

Com o crescente interesse dos investidores brasileiros por investimentos em bolsa de valores, você já deve ter ouvido falar algumas vezes sobre a B3 — a Bolsa de Valores brasileira.

Pode ter sido nos noticiários, em uma conversa informal ou em uma pesquisa sobre investimentos na internet. Muito se fala sobre a bolsa de valores mas muitos investidores desconhecem a história da B3 e como ela se tornou o monopólio mais relevante do mercado de capitais.

O que é a B3?

A B3, é a bolsa de valores brasileira. Seu nome tem o significado formal de Brasil, Bolsa, Balcão; adotando essa denominação desde março de 2017, após a fusão entre a BM&F Bovespa e Cetip. É o ambiente de negociação responsável pela compra e venda de ações no Brasil, porém, não se limitando somente a esse mercado.

Nos dias atuais, é a maior câmara de ativos privados do brasil e a maior instituição depositária de títulos de renda fixa de toda a América Latina. Possui sede na cidade São Paulo, mas conta também com diversas unidades em outras cidades brasileiras e pelo mundo afora.

O indicador de referência da bolsa brasileira para o mercado acionário é o Ibovespa.

Como foi criada a B3?

A B3, com o formato atual como a conhecemos, foi resultado da fusão entre duas das principais instituições do mercado financeiro brasileiro: Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&F Bovespa) com a Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos (Cetip).

Com a fusão de duas gigantes do mercado de capitais, a B3 se tornou mais forte para oferecer melhores soluções para o investidor. Unindo a expertise da BM&F Bovespa na negociação de ativos e derivativos e o conhecimento da Cetip no registro e custódia de títulos de renda fixa, na sua maioria.

Apesar da recente história da B3 como a nossa bolsa, a origem das bolsas de valores no Brasil data de 1890, com a Bovespa. Vale reforçar que nosso país já chegou a possuir mais de 20 bolsas de valores espalhadas por diversas regiões. Após muito tempo, muitas dessas instituições se fundiram, restando hoje, unicamente a B3 como a bolsa em operação ativa no país.

Como funciona a B3?

Agora que já passamos sobre sobre a origem da bolsa de valores brasileira, você como investidor pode estar imaginando como de fato funciona a B3.

Listaremos abaixo algumas das funções que estão disponíveis na B3:

Bolsa de Valores

Quando uma empresa abre capital, suas ações são negociadas na bolsa de valores. Desta forma, toda e qualquer tipo de negociação ficará registrada de forma digital no sistema da câmara da B3, não sendo necessário o contato direto entre os compradores e os vendedores.

Mercado de Balcão

É um ambiente que possibilita uma flexibilidade maior para negociações de ativos que não possuem capital aberto em bolsa.

Desconhecido por muitas pessoas, o mercado de balcão organizado é responsável pela negociação de ativos que não possuem a autorização para serem negociados na bolsa de valores.

A B3 também considera importante a governança corporativa no mercado de capitais brasileiro. Por isso, utiliza uma classificação de governança, baseado nas práticas de gestão das empresas, são elas:

  • Novo Mercado
  • Nível 3
  • Nível 1
  • Bovespa Mais

 

Tipos de Investimentos disponíveis na B3

Mercado à vista

Nesse mercado se incluem os ativos de renda variável, câmbio e ouro. Os valores de negociação são estabelecidos com base em oferta e demanda.

Derivativos

Os derivativos são contratos que derivam de um ativo subjacente, índice ou taxa de referência. Esses ativos podem ser commodities como café, ouro, açúcar, etc. Podem ser também ativos financeiros, como ações, taxas de juros, moedas.

Cotas de fundos e Ativos de renda fixa (públicos e privados)

Aqui são negociados títulos de crédito privado como LCI, LCA‘s, dentre outros. Já nos títulos públicos, se encaixam os títulos de tesouro direto.

Como Investir?

Para iniciar os investimentos na B3, primeiramente é necessário a abertura de conta em uma corretora de sua preferência. Após a conta estar aberta, realize a transferência dos recursos para a sua conta da corretora e, assim, você já estará apto para investir em ações, ETFs e outros ativos negociados em bolsa.

É valido lembrar que esses ativos são recomendados apenas para investidores que tem um apetite maior ao risco. Saiba o seu perfil de investidor e horizonte de investimento antes de tomar a decisão de investir em renda variável.

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Anderson Marques

Anderson Marques

Co-fundador do Hora do Mercado. Pós graduado em Investimentos Financeiros e Private banking pelo Ibmec, com mais de 7 anos de vivência no mercado financeiro. Apaixonado por ajudar o brasileiro a investir melhor.

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