Embora o conceito de Swap acabe assustando muitos investidores desavisados no mercado de investimentos, o mesmo consiste em uma prática extremamente econômica que tem como objetivo principal a proteção de ambas as empresas envolvidas. Conhecendo um pouco o conceito, dá para perceber que não é um bicho de sete cabeças como pode parecer e é extremamente importante conhecer.
Você precisar conhecer e entender bem a dinâmica de funcionamento da Swap porque pode ocorrer e você certamente não quer ser pego desprevenido. Além do mais, consiste em uma operação que está sendo considerada a queridinha do mercado financeiro, sobretudo pelos benefícios e características.
Se você acompanha as notícias regularmente, aliás, já deve ter ouvido falar substancialmente do Swap, isso porque volta e meia uma grande companhia faz um Swap, ou o Banco Central está leiloando swaps. O fato é que ao se deparar com o conceito, muitos investidores podem se perguntar sobre o que é e como fazer uma operação do tipo.
O que é um swap na prática?
A prática do Swap faz parte do mercado de derivativos e representa um acordo entre duas partes que podem tanto ser duas empresas, dois investidores, uma empresa e um investidor, dentre outras possíveis combinações. Nessa parceria, ambos trocam entre si os seus respectivos valores de caixa com base em um valor determinado.
O Swap também pode acabar sendo entendido como a troca de riscos entre dois participantes que estão a negociar a rentabilidade de ativos ou mercadorias distintas.
Em sua aplicação prática, o Swap costuma ser muito utilizado como uma estratégia de proteção para ambos os envolvidos e pode se estender por bastante tempo estando as partes de acordo. Comumente, o Swap é adotado por empresas, ou seja, ambos os indivíduos envolvidos são empresas uma vez que são elas mais normalmente expostas a diferentes riscos relacionados a sua atividade de mercado.
O Swap, como mencionado anteriormente, seria uma maneira de protegê-la.
Exemplo de swap
Para exemplificar esse mercado, vamos ao contrato que dá, vamos dizer assim, início a essas operações. A empresa IBM e o Banco Mundial firmaram um acordo de swap. Nesse acordo em específico, o Banco Mundial assumiu as dívidas em francos suíços e marcos alemães que a IBM possuía. Por outro lado, a IBM assumiu as dívidas em dólar que o Banco Mundial possuía.
O IBM precisava na época de dólar para o financiamento de projetos e o Banco Mundial tinha acesso facilmente a eles. Já o Banco Mundial necessitava no período de francos suíços.
Embora a necessidade de ambos fosse diferente, mas de certa maneira complementar, por que não realizarem uma troca benéfica para ambos os lados? Assim temos o pontapé inicial para a prática do Swap.
O resultado disso, ambos conseguiram arrecadar os recursos que precisavam, na moeda que lhes estava no momento sendo conveniente, com uma taxa bem menor do que a praticada no mercado. O que garantiu uma lucratividade para ambos os lados, e essa continua sendo a ideia do swap nos dias atuais. Ou seja, trazer benefícios para ambos os envolvidos.
Tipos de swap
Há diferentes tipos de Swap no mercado financeiro que você pode realizar ou ter acesso. Eles se alteram de um tipo para outro a depender da mercadoria ou ativo envolvido no processo, ou seja, a depender do ativo relacionado na operação podemos ter um Swap cambial, por exemplo.
Dentre os swaps mais conhecidos temos o swap cambial, o swap de índice, e o de taxa de juros. Esse último demarca a troca entre os envolvidos de seus ativos ou passivos e a variável é a taxa de juros.
Um bom exemplo dessa operação é a troca da taxa do DI com relação à taxa do dólar.