Reflexões sobre a crise do coronavírus

coronavirus

Por Lucas Iglesias

Com o Coronavirus estamos vivenciando a maior crise dos últimos tempos. No geral, as outras eram por problemas econômicos, financeiros, bancários, geopolíticos e de confiança. de que, a partir de um vírus surpreendeu as principais economias do planeta e, consequentemente, o mercado financeiro, como também a capacidade produtiva dos países, afinal, as pessoas estão passando por um processo de isolamento em suas residências.

Muitas das crises, a exemplo da corrida em 2008, começou primeiro nas bolsas e, aos poucos, depois de alguns meses, atingiu em cheio a economia real. atual atinge, ao mesmo A tempo, o mercado financeiro e a atividade produtiva. Estamos vendo empresários, principalmente pequenos e médios, extremamente preocupados em manter seus negócios e, consequentemente, o emprego dos seus funcionários. As grandes empresas, por enquanto, têm uma maior capacidade de caixa e o acesso ao crédito de uma maneira mais rápida e barata.

A pandemia do coronavírus, mais do que uma crise de saúde/financeira, podemos dizer que é um problema de logística, afinal, se tivéssemos capacidade de acomodação em hospitais, mais médicos e profissionais de saúde, capacidade de produzir materiais e equipamentos de UTI, a trabalhar de uma maneira eficaz o isolamento das pessoas, provavelmente poderiam conter essa doença de uma melhor forma, achatando mais rapidamente a curva de casos do vírus.

Além disso, estamos observando uma enxurrada de dinheiro na economia através dos bancos centrais e de governos dos países mais ricos e desenvolvidos intuito com de melhorar a liquidez e vida das pessoas durante esse período de quarentena. Precisamos também ver ações mais rápidas e eficazes do governo federal, posto que pessoas autônomas como pedreiros, manicures, motoristas de aplicativos, entre outros, terão uma queda abrupta em suas rendas. Mesmo sendo um governo liberal na economia, em momentos de fortes crises como essa temos que recorrer à teoria Keynesiana, ou seja, o Estado tem que agir e gastar, assim como foi em 2008 e logo após a Segunda Guerra. 

Por fim, em tempos de forte contração e depressão econômica, temos que nos adaptar e tentar soluções da melhor maneira possível. Empresas têm que repensar seu modelo de gestão de caixa, as pessoas (ao investir), principalmente em renda variável, têm que entender encadernação e riscos, procurar sempre a possuírem sempre liquidez para aproveitar oportunidades. O Estado deve rever urgentemente suas ações no âmbito da saúde, já que, em momentos como o atual, vimos o quão insignificantes somos e mesmo tendo todo dinheiro do mundo, num sistema de saúde colapsado a pessoa é apenas um mero número estatístico.

Lucas Iglesias

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