Alavancagem e proteção através de Seguros de Vida

Quando falamos em alavancagem financeira ou hedge (proteção), a maioria das pessoas acredita que tais estratégias só são possíveis em empresas ou com pessoas com expertise no mercado financeiro e finanças. Isto, em parte, é verdade. Porém, podemos utilizar essas estratégias em nossas vidas pessoais realizando um planejamento financeiro adequado por meio de um instrumento não muito popular, os seguros de vida.

Normalmente quando uma pessoa procura uma instituição financeira ou uma assessoria de investimentos, ela se preocupa em escolher os melhores produtos de investimento de acordo com seu perfil, para atingir um patrimônio “x” num determinado período. Neste caso, vamos pensar em alguém que procura a instituição e seu objetivo será a sua aposentadoria. A reserva será alcançada se esse investidor tiver bons rendimentos nas suas aplicações e possuir o hábito de poupar. Entretanto, como ficará esse planejamento se no meio do caminho este poupador vier a ficar inválido? Será que ele irá continuar mantendo o mesmo padrão de vida? Seus filhos conseguirão estudar nas melhores escolas e universidades?

Possuir algum seguro de invalidez é algo bastante acessível e serve para proteger a pessoa e sua família de imprevistos como os citados acima, já que ela não conseguirá alcançar o planejamento traçado por causa de sua invalidez. O grande problema é que as pessoas acreditam que não serão acometidas por incidentes como invalidez ou uma doença grave como câncer, infarto, AVC ou Alzheimer e não querem nem ao menos ouvir falar de seguro. Contudo, quando se entende que ele é um instrumento ímpar de proteção e alavancagem financeira torna-se um componente essencial dentro de um planejamento financeiro e sucessório.

E por que ele serve para alavancar o patrimônio da sua família? Vamos imaginar que você tem R$ 1 milhão em patrimônio e decida fazer um seguro no valor de R$ 500 mil. Ao pagar a primeira parcela, por exemplo, num valor de R$ 800,00, sua família já terá o direito de ter o capital segurado após implementada sua apólice. Ou seja, você contribuiu com R$ 800,00 e sua família já possui os R$ 500.000,00 garantidos numa eventual falta sua.

Em muitos casos, acredita-se não ser necessário a utilização de seguros de vida, pelo fato desta pessoa já dispor de um elevado patrimônio e, com isso, a suposta garantia em deixar seus herdeiros e cônjuge usufruindo de um alto padrão de vida. No entanto, nestes casos o instrumento do seguro servirá para diminuir custos de inventário e dará disponibilidade imediata para a família (no exemplo acima, os R$ 500 mil), uma vez que ativos financeiros e patrimoniais entrarão no espólio – cujo trâmite judicial pode levar meses ou, a depender do caso, anos até que os herdeiros tenham acesso aos bens e direitos.

Somente uma verdadeira assessoria de investimentos é capaz de identificar a real necessidade de utilizar essa estratégia e os benefícios da alavancagem financeira e proteção patrimonial através dos seguros disponíveis no mercado. Se após esta leitura você não procurar essa proteção para sua vida e seu portfólio de investimentos, agirá na contramão dos experts em planejamento e finanças. E olha que nem falamos sobre as modalidades de seguros resgatáveis. Este tema ficará para os próximos textos do nosso blog.

Anderson Marques

Anderson Marques

Co-fundador do Hora do Mercado. Pós graduado em Investimentos Financeiros e Private banking pelo Ibmec, com mais de 7 anos de vivência no mercado financeiro. Apaixonado por ajudar o brasileiro a investir melhor.

RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Inscreva-se e mantenha-se atualizado com as notícias mais importantes do mercado:

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

MANTENHA-SE CONECTADO

NOSSO PODCAST

EBOOK GRATUITO

Como Começar a Investir?

Aprenda de vez o passo a passo para iniciar sua jornada no mercado financeiro!