Qual o significado de CDB? O que buscamos ao investir neste produto?
Diferente do CDI que é um título de empréstimo privado emitido entre os bancos, o CDB é um
título privado emitido de renda fixa pelo banco para terceiros, com o objetivo de captar recursos para
financiar suas atividades. Dentre elas podemos citar o Crédito.
Então, ao comprar um título de CDB, você estará emprestando o valor deste à um banco que,
após o prazo, irá devolver esse empréstimo acrescido de uma taxa.
Existem três categorias de CDB disponíveis no mercado que se diferenciam pelo tipo de Taxa:
Pré-fixado, Pós-fixado e Híbrido. Os dois primeiros tipos encontramos em grande escala, com
diversas ofertas e rentabilidades diferentes.
Como funciona a rentabilidade? Qual a diferença entre cada classe de CDB?
A rentabilidade sempre estará em comunhão com o risco do Produto e o tempo de
Investimento: Um CDB emitido por um banco grande e sólido terá menos risco (e menor
rentabilidade) do que um CDB emitido por um banco menor. Assim como títulos de prazos
maiores trazem retornos maiores. Os rendimentos quando indexados a um índice, geralmente
são indexados ao CDI.
É importante salientar que respeitar o prazo do Título é fundamental para garantir a
rentabilidade total daquele produto, visto que a venda do título antes do prazo fará com que
ele seja negociado no mercado, ficando exposto a oferta de preço, que muitas vezes poderá vir
abaixo do preço do prazo original. Então busque definir bem o tempo de investimento dos
seus aportes para evitar ficar na flutuação do preço até o prazo.
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Agora falaremos mais detalhadamente sobre os tipos de CDB:
CDB Pré-Fixado: É um produto onde a rentabilidade é definida no momento da compra do
Título. As taxas variam de acordo com o risco da Instituição Emissora e tempo de investimento
do Título. Com prazos desde a liquidez diária até à data definida pelo emissor do título, alguns
podendo chegar até 5 anos. Como dito anteriormente, caso o cliente opte pelo resgate antes
do Prazo, ele estará sujeito a flutuação do preço no mercado secundário.
CDB Pós-Fixado: Neste título, o investidor saberá o retorno do seu investimento apenas na
data do vencimento do prazo. Esses títulos são indexados a Índices da Economia, o mais
comum sendo o CDI. A lógica segue a mesma: Quanto maior o risco do emissor e quanto maior
o tempo do Investimento, maior será o rendimento, que ficam entre 80% a 130% do
CDI. Como este investimento está indexado a uma taxa que flutua de forma estável
diariamente, ele não sofre tanto com a flutuação de preço caso o cliente decida vender seus
títulos antes do prazo.
CDB Híbrido: Com muito menos ofertas no mercado, esse produto oferece um rendimento
pré-fixado em conjunto com um rendimento indexado a algum índice na data de vencimento.
E em relação ao Risco? Quais seguranças eu tenho no Investimento?
Os CDBs são garantidos pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito) em até R$ 250.000,00 por Título e R$ 1.000.000,00 por CPF.
De forma simples: Um investidor pode diversificar sua carteira de forma que consiga alocar até um milhão em diferentes títulos de CDB cuidando para que não rompa o limite de duzentos e cinquenta mil reais por título, ficando exposto ao risco.
Um exemplo seria alocar R$200.000,00 em 5 títulos diferentes, emitidos por bancos diferentes.
E impostos?
CDBs não são isentos de Imposto de Renda e contam com Imposto Regressivo, ou seja, quanto maior o tempo investido, menor será o Imposto pago. A regra é:
Aplicações de até 180 dias: 22,5%;
Aplicações entre 181 e 360 dias: 20%
Aplicações entre 361 e 720 dias: 17,5%
Aplicações maiores do que 721 dias: 15%.
Operações onde o resgate do CDB é feito antes de 30 dias após a compra, o investidor terá que pagar IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).
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