Os nascidos entre 1980 e 1994 também intitulados de Geração Y, os Millenials é a geração que representará maior fatia do mercado nos próximos anos, atualmente muitos já ocupam posições importantes de liderança e inovação o que já acarreta mudanças no comportamento dos grupos empresariais e estratégias de gestão.
Os Millenials vivenciaram um período de grandes avanços tecnológicos, crescimento econômico com a criação da Internet, buscam sentido no que fazem, uma filosofia de vida, aderem um propósito particular na demanda pelo equilíbrio e alinhamento com as necessidades do bem coletivo. Os ideais que façam sentido para a evolução de uma sociedade mais justa, sustentável, diversa e consciente estão presentes no seu DNA.
Ambiciosos, destemidos, pesquisadores, inovadores, desapegados, gostam de crescimento profissional e não se preocupam com estabilidade, o mais importante é a autorrealização com ações de grande impacto na humanidade, que é um dos atributos mais prazerosos para essa geração, no entanto os mesmos anelam por reconhecimento, benefícios, liberdade, além de prezarem por uma gestão horizontal onde não exista hierarquia. Buscam vivenciar experiências originais, não são movidos a princípio pelo dinheiro, porém as recompensas financeiras são muito bem vindas como consequência do trabalho bem executado.
Onde entra os Investimentos ESG no contexto?
ESG: Environmental, Social and Corporate Governance que traduzido para o Português significa ambiente, social e governança corporativa.
Como forma de se adequar a nova geração esses princípios são fundamentais para a satisfação das necessidades dos consumidores nessa linha, por isso o mercado financeiro não ficou de fora das tendências de comportamento, afinal investir em empresas não sustentáveis onde desmatam e poluem o lençol freático já não se torna viável para esse público exigente e informado.
Compactuar com uma organização onde não preza pelo bem estar dos seus colaboradores, falta de reconhecimento do capital humano e que não reverte parte das suas riquezas para benefícios sociais à população não estaria classificada como organização ESG.
Atualmente existem ações listadas na B3(bolsa de valores) com classificação ESG, além do índice oficial lançado em parceria com S&P (agência de classificação de risco). As empresas que não promovem boas práticas não estão bem avaliadas e/ou adeptas à classificação da categoria. Os segmentos de armas, tabaco e carvão térmico são exemplos de inadaptabilidade a tendência do comportamento atual. Alguns fundos de investimentos já possuem estratégias ESG como: os fundos Plural ESG Crédito, Compass ESG Crédito Selection, Constellation Compounders ESG e JGP ESG FIA.
Investimentos com empresas que crescem de forma sustentável, respeitosa e uso intenso da tecnologia já não se trata de um diferencial e sim uma exigência para se manter como preceitos básicos.
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