Crises financeiras
Como bem conhecemos, crises financeiras são momentos difíceis e de tensão que afetam economicamente a população como um todo. Ativos financeiros são desvalorizados, a balança “oferta x demanda” entra em desequilíbrio e acontecem muitas demissões. Vivemos num mundo capitalista e o dinheiro se faz presente em grande parte das coisas físicas e extra pessoais, por isso, crises como a do coronavírus, que foi primeiramente relacionada a saúde, acaba também afetando a economia.
Em relação ao mercado financeiro
No ano de 2019, quando a bolsa de valores chegou a bater 120.000 pontos, por isso muitas pessoas se empolgaram e mesmo sem ter experiência com renda variável começaram a investir em ativos ligados a bolsa. O que aconteceu foi que em 2020 chegou a crise do coronavírus em todo o mundo e os investidores expostos a renda variável perceberam uma variação negativa considerável em seu patrimônio.
Geralmente, quando sai no jornal ou na internet que a bolsa subiu x%, algumas pessoas se sentem instigadas a comprar ativos negociados em bolsa. Porém lembre que nesse caso já teve a valorização, e não que isso impeça a bolsa subir mais, mas você pode acabar investindo na máxima e logo depois ver momentaneamente uma rentabilidade negativa sobre o volume investido. Isso pode lhe deixar desconfortável.
Existe uma máxima no mercado financeiro que diz: “Compre na baixa e venda na alta”. Internalize essa frase e lembre bem dela, pois pode te ajudar bastante.
Entendendo melhor a história da variação negativa
É interessante explicar que você só perde quando vende. Ao ocorrer uma queda brusca na bolsa de valores, os investidores tem uma variação patrimonial negativa, mas não necessariamente o investimento já foi perdido, o investidor só assume o prejuízo se vender.
Ampliando o campo de visão
O primeiro passo para enfrentar esse impacto é tentar não entrar em pânico e procurar ajuda e informação. Não deixe o desespero tomar a decisão por você.
É também muito importante ter em mente que é um momento passageiro, as crises fazem parte do ciclo do mercado financeiro. Crises como a quebra da bolsa de Nova Iorque em 1929 e a crise imobiliária em 2008 nos Estados unidos são bons exemplos.
Ciclo do mercado financeiro:
Agora vamos usar a lógica. Se realmente a crise lhe trouxer complicações financeiras e você precisar resgatar o investimento mesmo com prejuízo, tudo bem. Mas, caso esse dinheiro seja para o longo prazo, é uma oportunidade para aproveitar a “liquidação”. Muitos ativos ficam descontados, com preços abaixo do seu valor intrísceco e isso não significa que eles ficaram ruins. Se você gosta e acredita no desenvolvimento de alguma empresa no longo do tempo, não é por conta de um momento atípico que ela necessariamente vai parar de entregar resultado. Então é a hora de aproveitar para comprar mais boas empresas e por um preço menor do que estaria se não houvesse a queda.
É importante ter caixa disponível para poder aproveitar esses momentos, pois além de diversificar o seu portfólio de investimentos, você também tem uma parte em liquidez como uma reserva de oportunidade.
É possível investir durante uma crise?
Sim, sem dúvidas. Para uma pessoa que planeja um futuro melhor e quer construir patrimônio, sempre é tempo de investir e não importa o cenário econômico.
É bom aproveitar o momento para comprar ações com desconto, por exemplo, mas tenha cautela e compre ativos de renda variável com calma, aos poucos e sem pressa, pois o mercado em momentos de crise é mais incerto.
Lembre-se que é importante conhecer o mercado antes de começar a agir de fato e existem profissionais dispostos e preparados para lhe ajudar. Clique aqui e entre em contato com um assessor de investimentos.
