Bolsa de Valores: oportunidades que não estão no Índice Ibovespa

Existe um erro de percepção quanto ao valor de se investir em ações da bolsa de valores tomando como base a rentabilidade do Índice Ibovespa

Quando ouvimos falar em Bolsa de Valores é natural associarmos a performance dos ativos de renda variável à carteira teórica elaborada pela B3 (Bolsa, Brasil e Balcão – antiga Bovespa) através do Índice Ibovespa, até porque é esse o índice mais divulgado nos meios de comunicação sobre como anda o humor dos investidores na bolsa. Porém, por conta da sua composição, existem movimentos que acabam distorcendo oportunidades e a percepção sobre investir nessa classe de ativo.

O Índice Ibovespa é uma carteira teórica composta por aproximadamente 65 ações, sendo os papéis que possuem maior volume de negociação, isto é, os que são mais comprados e vendidos o tempo todo. Acontece que, hoje, há mais de 400 papéis listados em bolsa. Ou seja, existe um universo composto por mais de 400 empresas na bolsa brasileira onde é possível investir, porém o Índice Ibovespa só olha para 15% delas.

O problema é mais grave quando observamos os pesos que alguns setores impõem ao Ibovespa: as empresas que são do setor bancário e ligadas a commodities, como Petrobras e Vale, representam mais da metade da composição do Índice Ibovespa. Então, caso ocorra um ciclo de baixa nas cotações internacionais do preço das commodities e bancos não entreguem os resultados esperados, o Ibovespa cai e todo mundo acha que a bolsa está caindo e que não é um bom negócio.

Existe um panorama em que algumas ações que têm um peso baixo ou mesmo não fazem parte do Índice Ibovespa capturaram ganhos muito acima da média do mercado. Nos últimos cinco anos o Ibovespa rendeu pouco mais de 100%. Diversas empresas valorizaram pelo menos o dobro nesse mesmo período como Natura, Localiza, MRV, Lojas Renner, Rumo. Alguns exemplos de companhias de diferentes setores que, juntas, têm um peso pequeno na composição do Ibovespa. Fora os dividendos que foram distribuídos ao longo do tempo por essas empresas que maximizam esse retorno.

Investindo com os melhores profissionais

É possível investir em ações de forma segura e com os melhores profissionais de mercado. É muito comum investidores investirem em fundos de ações ao invés de montarem uma carteira sozinhos, por exemplo. Nesta modalidade de investimento, o investidor delega o trabalho de selecionar as melhores empresas dentro desse universo de mais de 400 ações a gestores especialistas no assunto que, historicamente, entregam uma performance muito acima do Índice Ibovespa.

Por fim, existe um negócio chamado Taxa de Performance, que é o principal componente de remuneração de um gestor de fundos de ação. Basicamente, ele só ganha o bônus de final de ano se entregar um resultado acima do seu objetivo, que geralmente é performar acima do Índice Ibovespa. Portanto, um gestor é remunerado sobretudo por aquilo que ele consegue entregar além do feijão com arroz que é o Índice Ibovespa.

Clinton Brito

Clinton Brito

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