Atualmente talvez nem tanto, mas alguns anos atrás, o assunto bitcoin estava extremamente em alta e muitas dúvidas sobre o assunto pairavam sobre a cabeça de muitos investidores. Afinal, o que são as criptomoedas? O que é o Bitcoin? Hoje, com a queda de popularidade (e não valorização e valor de mercado), as dúvidas sobre o assunto seguem em alta e o conteúdo sobre são mais escassos.
Vamos conversar um pouco sobre esse assunto tão polêmico? Digo polêmico porque o simples fato de as criptomoedas serem um produto totalmente digital e descentralizado faz com que algumas pessoas o vejam com certa desconfiança e descrédito. Mas vamos entender de fato como ele funciona.
Bitcoin: o primeiro contato
O bitcoin consiste em uma criptomoeda, é 100% digital, ou seja, não há cédulas, moedas reais. Mas isso não deve ser visto como um problema, uma vez que grande parte das movimentações financeiras que você faz não envolve o contato físico com o dinheiro.
Hoje o bitcoin pode comprar casas, carros, pagar boletos. Assim como o seu dinheiro concentrado em uma conta salário, por exemplo.
As criptomoedas são geradas em computadores que gastam tempo, dinheiro, internet e eletricidade para resolver fórmulas complexas, quando conseguem, temos finalmente um novo bitcoin no mercado para comercialização.
Um diferencial do bitcoin não está em ser uma moeda digital, afinal, como vimos o seu saldo no banco também pode acabar sendo interpretado como digital. A principal diferença do bitcoin ou das criptomoedas está em consistir em uma moeda sem fronteira. Em outras palavras, não existe nação, economia ou governo que pode controlar e estabelecer determinações para o bitcoin.
As criptomoedas consistem no dinheiro da internet no qual ela mesmo atua como emissora e recebedora do mesmo. É o dinheiro da internet, sem fronteiras, totalmente novo e globalizado. Justamente por ser classificado como o dinheiro da internet, muitas pessoas torcem o nariz para as criptomoedas.
A segurança das criptomoedas
No Brasil temos mais ou menos cerca de 105 milhões de internautas. A World Wide Web nunca esteve tão em alta como está hoje tanto no Brasil, como no mundo. Além disso, veja um exemplo simples, as pessoas somente abandonarão o automóvel quando obtiverem uma opção mais rápida, mais barata e mais prática.
Com a internet, a dinâmica acaba sendo a mesma. A internet nunca morrerá, chegará ao fim ou acabará. Ela sempre será reformulada passará por modificações, mas não acabará e os bitcoins são da internet e estão passiveis as suas leis.
Nações e países inteiros podem vir a ser devastados, mas a internet permanecerá.
O bitcoin foi criado em 2008 por Satoshi Nakamoto que pode tanto ser uma pessoa quanto uma equipe de programadores. A identidade do criador da criptomoeda não foi divulgada.
Nakamoto publicou nesse ano um PDF onde ensinava como funcionava e o que era as criptomoedas.
Como funciona as criptomoedas?
Segundo este PDF divulgado pelo criador das criptomoedas, o bitcoin consiste e uma modalidade peer to peer (pessoa para pessoa ou ponto a ponto). Na prática, consiste em uma rede de computadores onde cada ponto ou nó atua como servidor e, ao mesmo tempo, como cliente, sem a necessidade de uma central.
Nessa rede, as criptomoedas são geradas seguindo as regras de Nakamoto e as operações envolvendo as criptomoedas são validadas na blockchain (protocolo de segurança).
Sempre que o bitcoin passa de um wallet (carteira virtual) para outro, seu caminho acaba sendo registrado. Em outras palavras, podemos dizer que todo bitcoin está rastreado.
Outra característica bem interessante das criptomoedas diz respeito ao fato de até hoje ninguém ter conseguido falsificá-las. Isso se dá porquê todas as operações recebem validação através da rede de computadores.
Basicamente é como se a sua nota de vinte reais fosse analisada por milhares de detetives na hora de passar no caixa do supermercado.
